Encontrar um cantinho para morar pode ser bastante complexo quando consideramos os métodos convencionais. Por isso, se você tem dúvidas sobre como alugar um apartamento, este conteúdo chegou para te salvar!
Afinal, se você precisa saber qual é a documentação solicitada, quais pontos devem ser considerados antes de assinar o contrato de aluguel e muitos outros aspectos relevantes, o post de hoje traz um passo a passo objetivo sobre tudo isso.
Então, continue por aqui e descubra como tornar seu processo de locação mais seguro e sem correr o risco de ter problemas futuros.
1. Escolha uma região segura (e barata?)
A primeira coisa que deve ser feita por quem está à procura de um lugar para morar é uma pesquisa criteriosa sobre os bairros da cidade. Embora o aluguel em regiões seguras costume ser mais caro, não dá para negligenciar a segurança.
Logo, é necessário procurar com paciência e colocar todas as despesas na ponta do lápis ao escolher a localização. Apesar de estar cada vez mais difícil, é super importante buscar o melhor custo-benefício, inclusive com relação à praticidade.
Ou seja, o imóvel alugado deve caber no seu orçamento ao mesmo tempo que permite que seu descolamento seja o menos caótico possível.
2. Visite o imóvel mais de uma vez
Na sequência, depois de escolher a região e os primeiros candidatos, é hora de começar, de fato, a entender como alugar um apartamento. Dessa forma, arregace as mangas e dê início à fase de visitação!
Vá até os imóveis selecionados mais de uma vez, em horários e em dias diferentes para que possa captar um pouco da dinâmica da área, a iluminação, os barulhos presentes no espaço, o fluxo de pessoas e de carros, entre outros fatores.
3. Separe os documentos solicitados
E se você achou difícil fazer conta, visitar vários lugares e, enfim, tomar uma decisão sobre qual o apartamento ideal… respire fundo, porque ainda tem muita coisa pela frente!
Até porque, a parte burocrática começa agora.
Isso significa que chegou o momento de reunir a documentação exigida pelo proprietário do imóvel. Apesar dessa lista variar um pouco de acordo com cada imobiliária, em geral, é solicitado:
- Carteira de identidade;
- CPF;
- Comprovante de residência;
- Comprovante de renda que seja igual ou superior a três vezes o valor do aluguel.
Vale frisar que faz parte da política de uma ou outra imobiliária solicitar informações adicionais. Em alguns casos, por exemplo, ela pode exigir que a comprovação de renda seja feita por mais de um documento, o que é permitido por lei.
Além disso, também não podemos deixar de citar a necessidade de contar com um fiador, o que costuma ser considerado um grande transtorno!
4. Conheça as condições de locação
Sabendo que nem sempre é tão simples encontrar um fiador, outras opções são disponibilizadas por determinadas administradoras de imóveis.
Acompanhe algumas delas a seguir:
Fiança locatícia por cartão de crédito
Nesta modalidade, também não é necessário, por exemplo, comprovar renda.
Contudo, será preciso apresentar um cartão de crédito com limite superior a quatro vezes o valor do aluguel — o que não costuma fazer parte da realidade da maioria dos brasileiros —, o comprovante da última fatura e os dados pessoais.
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Seguro fiança
Outra alternativa é recorrer a este segundo tipo de garantia, o qual exige que o futuro inquilino adquira uma apólice de seguro onde o locador é o beneficiário.
Nesse caso, quanto maior a cobertura, maior o valor a ser desembolsado por você enquanto locatário.
Título de capitalização
Bem como o seguro fiança, esta modalidade é destinada ao locador. Desse modo, havendo inadimplência, ele estará respaldado, tendo o direito de resgatar o título para quitar a dívida.
Normalmente, o valor costuma variar de oito a dez vezes o valor do aluguel, o que vai depender da análise do seu crédito.
Depósito
Por último, algumas imobiliárias ainda podem oferecer a possibilidade de um depósito de duas a três vezes o valor do aluguel como forma de garantia. Porém, ao final do contrato de locação, obviamente, essa quantia é devolvida.
5. Registre os detalhes da vistoria
Bom, após passar pela fase conturbada das garantias que devem ser oferecidas ao proprietário, finalmente é hora de assinar o contrato, certo?
Errado! Afinal, ainda é preciso fazer a vistoria.
Por isso, antes de qualquer coisa, faça uma leitura da chamada Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991). O documento traz os direitos e deveres de todas as partes envolvidas na locação de imóveis.
A partir daí, você saberá que durante a vistoria cada mínimo detalhe deve ser apontado. Não deixe nada passar despercebido, faça anotações, tire fotos e demonstre como o apartamento chegou às suas mãos.
Inclusive, o ideal é contratar um profissional qualificado para executar a vistoria.
6. Leia o contrato com atenção
Agora sim, chegou a vez do tão esperado contrato!
Então, relaxe, segure a ansiedade mais um pouquinho, não se sinta pressionado e leia atentamente cada linha. Isso mesmo, nem pense em sair assinando sem ler, hein!
Verifique se está de acordo com todas as cláusulas e esclareça todas as dúvidas que surgirem durante a leitura, mesmo que elas possam parecer bobas.
Para te ajudar, elencamos alguns aspectos básicos que devem ser observados:
- Dados pessoais (seus e do locador);
- Dados do imóvel (endereço, valor do aluguel, etc.);
- Data de vencimento do aluguel;
- Índices de reajuste adotados;
- Prazo do contrato;
- Descrição das taxas e serviços inclusos e não inclusos no aluguel.
Caso esteja de acordo com todas as informações apresentadas, agora sim, pode assinar.
E pronto, apartamento alugado!
Como você deve ter percebido, alugar um imóvel não é tão fácil, uma vez que o locatário pode gastar com o aluguel e com todas as burocracias, muito mais do que havia previsto.
Dica bônus: por que optar por um Coliving?
Para terminar, agora que você já sabe como alugar um apartamento, talvez tenha confirmado o quão complexo é o processo e se frustrado.
Mas não desanime, pois existe uma nova forma de morar que é muito mais prática e econômica: o coliving.
Parecido com a dinâmica de dividir uma casa, mas com qualidade de hotel, o coliving possui todas as contas inclusas, os espaços comuns recebem limpezas periódicas e todos os cômodos são mobiliados.
Com isso, sala, cozinha, lounge, lavanderia, coworking e outros ambientes são oferecidos e podem ser compartilhados, estimulando o senso de coletividade. No entanto, o quarto e o banheiro são privados.
Veja mais algumas vantagens:
- Oportunidade de fazer networking e amizades;
- Troca de conhecimentos e experiências;
- Convívio com o empreendedorismo;
- Infraestrutura moderna e confortável;
- Contratos semanais ou mensais;
- Processo desburocratizado;
- Estilo de vida sustentável.
Como se não bastasse, todas as casas vêm com internet e estão inclusos no aluguel serviços como bike compartilhada, água e café liberados, salas de reuniões full connected, smart lockers 24/7, eventos mensais e muito mais!
E aí, se animou?
